A terceira morte aconteceu nesta sexta-feira, 14 d
15 junho, 2024 - 07h16
Rosivaldo Gama era conhecido em Ribas do Rio Pardo, principalmente na Zona Rural e tido com homem muito trabalhador.
Por: Rodrigo dos Santos | Notícias do Cerrado |
Em menos de 10 dias, Ribas do Rio Pardo (MS), vive a terceira tragédia. A primeira, foi um acidente de trânsito que tirou a vida do jovem de 18 anos, Lisandro Alvarenga Chimenes. Ele pilotava uma moto, que colidiu na traseira de outra motocicleta na Avenida Aniceta Rodrigues de Souza na madrugada do último dia 07.
A mais recente e que chocou todo o estado diante da crueldade, foi a do taxista Devanir da Silva Santos de 52 anos, vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) segundo a polícia. Ele desapareceu na última terça-feira, 11 de junho. Três homens foram presos apontados pelo crime, Alan Rodrigues da Silva, de 24 anos, Gabriel Filipe Lima Felix, de 28, e Zico José da Silva, de 35 anos. Devanir foi morto com três tiros.
SOTERRAMENTO E AFOGAMENTO
A terceira morte aconteceu nesta sexta-feira, 14 de junho. De acordo com o Boletim de Ocorrências, Rosivaldo da Silva Gama de 61 anos, estava cavando um buraco para fossa, próximo de um Hotel que funciona como alojamento, na Rua Carmelita Borges da Silva, no Bairro Altos do Estoril.
Equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e esteve no local para remoção do corpo, que estava somente com a cabeça e início da região torácica para fora da terra. O registro policial diz também que, “foi possível se verificar que se trata de calçamento que ladeia a rua Carmelita, sendo um local com diversas fossas, ao passo que a vítima estava furando mais uma”.
“A água de uma fossa lateral ao buraco em que estava a vítima vazou e desbarrancou a terra. Tendo a vítima sido soterrada por certa quantidade de terra, que o impediu de sair do buraco, ficou preso, momento em que a água que vazou da fossa lateral encheu o buraco ficando com nível acima da cabeça da vítima, o que, possivelmente, lhe causou afogamento”, diz o registro policial.
A Polícia Científica (Perícia) foi chamada para o levantamento no local. Uma testemunha disse que foi chamada para justamente para esvaziar as fossas, e ao chegar no local, viu a vítima dentro do buraco, já com menos água, porém, ao checar os sinais vitais, constatou que ele já estava até começando a enrijecer.
Diante da falta de sinais vitais, acionou a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e o SAMU. O caso foi registrado como morte a esclarecer.
