Polícia Civil prende homem de 30 anos suspeito de praticar o crime de invasão de dispositivo informático

08 julho, 2021 - 14h05


Segundo apurado, a vítima, uma mulher de 30 anos, separou-se recentemente de seu marido e desconfiou que ele estaria acessando sem autorização suas conversas do aplicativo WhatsApp. (FOTO: Divulgação Polícia)

Por: Assessoria Polícia Civil

Na manhã desta quinta-feira (08), policiais civis das Delegacias de Ribas do Rio Pardo e Água Clara realizaram ação conjunta e prenderam em flagrante R. D. L. (30), suspeito de praticar o crime de invasão de dispositivo informático, previsto no art. 154-A, § 3º, do Código Penal.

Segundo apurado, a vítima, uma mulher de 30 anos, separou-se recentemente de seu marido e desconfiou que ele estaria acessando sem autorização suas conversas do aplicativo WhatsApp. Ao acessar o WhatsApp Web, com o auxílio de um familiar, a vítima conseguiu ter certeza de que, realmente, o ex-marido estaria monitorando todas as suas conversas sem qualquer autorização, violando indevidamente sua privacidade.

Em razão desses fatos, a vítima não teve outra saída a não ser procurar a Delegacia de Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo para registrar o boletim de ocorrência.

DESDOBRAMENTOS

No momento do registro do B.O., Investigadores do S.I.G. (Setor de Investigações Gerais) de Ribas constataram, por meio do WhatsApp Web, que o suspeito havia acabado de acessar, por mais uma vez, as conversas da vítima, situação que o coloca em flagrante delito.

Como o suspeito estaria acessando o WhatsApp da vítima da Cidade de Água Clara, policiais civis de Ribas solicitaram apoio da equipe do S.I.G. (Setor de Investigações Gerais) de Água Clara, que, depois de diligências, lograram êxito em prender o suspeito em flagrante nas imediações de um posto de gasolina.

O homem de 30 anos admitiu o acesso indevido do WhatsApp de sua ex-esposa, alegando, contudo, em sua defesa que a vítima havia esquecido o aplicativo conectado em seu notebook, apesar de confessar que, de fato, não tinha qualquer autorização para acessar o conteúdo privado das conversas ali armazenadas.
Por fim, o suspeito foi transferido para a cidade de Ribas do Rio Pardo, devendo ficar custodiado em uma das celas da unidade policial até deliberação da Justiça, já que foi negado o arbitramento de fiança pelo Delegado.

 


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